De 14 a 23 de maio, nas Unidades de Vitória e de Vila Velha, as turmas da 2ª série participaram do projeto “Darwin in debate”, promovido pelas disciplinas de Geografia/Atualidades, de Produção de Texto e de Sociologia. O projeto tem por objetivo trabalhar conteúdos de forma interdisciplinar, ampliando nossas possibilidades de construção de conhecimento de forma global, proporcionando uma aprendizagem mais rica e estruturada, tendo, como recurso lúdico, um filme. O cinema é um meio de comunicação que tem poder criativo e de curiosidade, pois, além de entreter, influencia no modo como se enxerga o mundo. No “Darwin in debate” deste ano, “Estrelas, além do tempo“, indicado ao Oscar, em 2017, de melhor filme, de melhor atriz coadjuvante e de melhor roteiro adaptado foi o escolhido para o debate.

Baseado em uma história real e de muita sensibilidade, Estrelas, além do tempo, prendeu a atenção dos estudantes por proporcionar várias reflexões sobre corrida espacial, no contexto da Guerra Fria, sobre racismo, no ano em que se completam 50 anos da morte de Martin Luther King, e sobre a exploração das desigualdades de gênero. A primeira parte do projeto desenvolveu-se nas salas de aula; e a segunda, no auditório, onde a exibição foi finalizada, e iniciadas as discussões de forma a contribuir para o conteúdo de cada disciplina envolvida.

Sobre o filme
Estrelas, Além do Tempo conta uma história praticamente desconhecida e quase inacreditável: nos anos 1960, quando as leis de segregação racial ainda estavam em vigor nos Estados Unidos, um grupo de mulheres negras foi fundamental para o avanço tecnológico que permitiu a ida do primeiro americano ao espaço, atuando como “computadores”, responsáveis pelos complicados cálculos matemáticos envolvidos na missão. Estrelas Além do Tempo foca na história de três dessas mulheres: Katharine Johnson (Taraji P. Henson), que fez os cálculos de reentrada da cápsula espacial, levando o astronauta John Glenn; Dorothy Vaughan (Octavia Spencer), uma das únicas supervisoras negras da agência, e Mary Jackson (Janelle Monáe), a primeira engenheira negra da Nasa.

Depoimentos:
“Por que pessoas tão inteligentes e importantes são discriminadas e deixadas de lado por causa de sua cor de pele ou de seu gênero? É a pergunta que mais se instala em nossas cabeças depois de assistir ao filme Estrelas Além do Tempo, que faz uma grande crítica social à discriminação e ao racismo, além de evidenciar a ascensão de mulheres negras no mercado de trabalho na década de 60 em empresas grandes e, acima de tudo, segregacionistas, na época, como a Nasa. No debate, houve a discussão sobre até que ponto as pessoas, atualmente, são mais ou menos tolerantes, algo que é de suma importância ser trazido à tona, porque as ações de mudança devem começar desde cedo, quando ainda somos pequenos, por meio da conscientização e da discussão sobre o assunto, isso somado aos impactos das nossas ações em relação aos outros. Achei o projeto ótimo, com certeza vou levar comigo para a vida. ”
Camila Noll Pessoa Di Bernardi Lopes – 2ºA – Vila Velha

“Em meio a uma sociedade em que os jovens não possuem oportunidades para uma discussão saudável, a experiência do Darwin in Debate proporcionou para mim e para os outros alunos um enriquecimento cultural imensurável. Devido às diversas interpretações que o filme proporciona, o conhecimento absorvido percorre do âmbito econômico ao social. Experiências como essa eternizadas na memória de um aluno Darwin. ”
Luíza Ferreira 2ª C – Vitória

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