Tayane Grando Fraga Zovico
Curso: Direito
Aprovação: UFES

Entrei no Darwin na Primeira Série do Ensino Médio, já visando uma boa preparação para o vestibular. Nos dois primeiros anos, meu ritmo de estudo era bem tranquilo, uma vez que, não raramente, estuda apenas em véspera de prova. Porém, na Terceira Série a realidade é outra e, se não está preparado para aguentar a grande quantidade de matéria a ser absorvida, você fica pra trás. Logo no início do ano letivo, percebi a vantagem que tinham aqueles que já eram acostumados com o estudo diário, que já tinham desenvolvido uma maneira disciplinada e organizada de lidar com as matérias. Não foi fácil me adequar a esse outro ritmo, precisei de esforço e tempo, aquilo que mais falta na Terceira Série. Assim, na Terceira Série passei a estudar diariamente, mas sem exagero, prezando, também, por meu descanso físico e mental. Não tinha horas fixas para estudar, mas procurava estudar na parte da tarde e um pouco à noite nos dias de semana, sempre privilegiando as matérias específicas do meu curso. Reservava os finais de semana para relaxar e para meu lazer, procurando sempre fazer programas leves e tranquilos, passando tempo com minha família e frequentando à Igreja. Assim levei meu último ano na escola, sem grandes problemas e sem tanto estresse, tentando sempre fazer o máximo que eu podia, mas respeitando meus limites.

Acerca da escolha do curso, essa é uma das coisas mais difíceis que já tive que fazer. Até o início do ano pensava em prestar vestibular para algum curso de exatas, mas com o tempo fui amadurecendo a idéia, conversando com meus pais e familiares, pesquisando a atuação de cada profissional no mercado, mudei de opinião. Ainda nos primeiros meses, e sem muita segurança, comecei a decidir por Direito, levando em consideração o mercado de trabalho e minha afinidade com o curso, o que foi ratificado pelo teste vocacional que prestei. Há de se apontar, porém, que hoje em dia não se pode mais pensar apenas se gosta ou não do curso. É claro que é importante você se identificar com a área escolhida, porém há de se prezar também por um mercado de trabalho que te permita crescer e ser bem sucedida. Seguindo essa linha de raciocínio, a ideia de cursar Direito, ao passar do tempo, foi se tornando cada vez mais sólida na minha cabeça, acabando por ser minha escolha final, da qual não me arrependo.

Ilusão de quem acha, assim como eu achava, que depois que entra na universidade está tudo encaminhado e a vida seguirá mais tranquila. Hoje tenho que estudar muito mais do que estudei ano passado. Muita coisa para ler, muita coisa para gravar, muita coisa para fazer. Está certo que não há mais aquela pressão do pré-vestibulando acerca de ser aprovado ou não no final do ano, mas a quantidade de matéria e o modo como ela é transmitida para nós é bem diferente, e deixa-nos extremamente atarefados. Tardes e noites já não são suficientes, e na universidade você vê que deve forçar suas limitações até o último ponto. Por outro lado, é um ambiente maravilhoso, do qual sou agradecida por fazer parte e ter todo dia, quando vou para aula, a sensação de dever cumprido, de ter conseguido aquilo que tanto queria.

No que se refere à inclusão do ENEM substituindo a 1ª etapa da UFES, vejo isso como uma simplificação do processo seletivo. Isto é, ano passado fiz questões das antigas provas objetivas da UFES para revisar a matéria e, comparando-as com a prova do ENEM, não há dúvidas de que elas são muito mais difíceis. Visto isso, não achei boa essa escolha da Universidade, ao trocar uma prova complexa e que realmente exigia que o aluno dominasse a matéria estudada por uma que, a meu ver, se resume em testar a resistência do aluno, com diversas questões que exigem a leitura de textos extensos sem que seja fornecido tempo.

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