Tammer Ferreira Zogheib, estudou a 1ª e 2ª séries do Ensino Médio – Unidade de Vila Velha //   3ª série do Ensino Médio (2012) e Pré-Vestibular (2013-2014) Unidade de Vitória.

Darwin: Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na terceira série? Você reservava algum tempo para o lazer? Você estudava nos finais de semana?

Tammer: Sempre que se aproximava a época de provas, eu estudava diariamente para elas. Na maioria das vezes, uma semana antes de cada prova, eu estudava com mais afinco. Quando pegava uma época em que não havia provas por perto, eu fazia as TM’s, mas não gostava muito de sentar e estudar. Acredito que foi uma estratégia boa para me embasar e para me preparar para o 3º ano. Foi totalmente diferente dos dois anos anteriores. O estudo era diário.  Chegava para as aulas das 7h às 12h30, almoçava e gostava de ficar no Colégio à tarde para estudar na Biblioteca ou nas salas disponíveis para estudo. O meu foco era maior que o foco em casa e, em geral, conseguia levar das 14h às 20h todos os dias com uma pausa de 30 minutos perto das 17h. Ao final do período, alguns colegas meus conseguiam ficar até mais tarde, mas minha mente e meu corpo pediam para parar. Ia para casa e, independente de tudo, descansava. Meus domingos eram exclusivos para o descanso e para o lazer. Como se fosse um dia sagrado, saía com os amigos e com a família, ia à praia, jogava bola, assistia a filmes. Não me arrependo, era o momento no qual eu conseguia relaxar e me esquecer do vestibular e de tudo que o envolvia. Apenas aos sábados eu estudava. Geralmente tinha aula pela manhã e estudava de tarde. À noite já gostava de sair com os amigos e com a família, mas, se eu estivesse muito cansado, dormia cedo. No domingo, como disse, não estudava.

Darwin: Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?

Tammer: Acredito que minha decisão se confirmou quando eu estava no 2º ano do Ensino Médio. No 1º ano, muita dúvida me rodeou, mas, no 2º ano, eu decidi que iria cursar Medicina. Tive a influência de um primo e de um tio, os dois são médicos formados pela Ufes. As conversas com eles me encheram os olhos para a arte de ser médico e de cuidar de humanos, apesar de toda a rotina pesada. Claro, não vou negar que a estabilidade proporcionada pela profissão pesou bastante, mas acredito não ter sido a principal causa.

Darwin: Em que época você estudou mais? Atualmente na Universidade ou quando cursava a 3ª série ou P.V.?

Tammer: Não vou negar que hoje, na universidade, estudo mais. Mas são estilos totalmente diferentes. Hoje gosto de estudar, fico horas estudando coisas que sei que mais para frente ainda vou continuar usando. No pré-vestibular, eu estudava porque precisava e tinha isso na cabeça. Estudava porque, se eu não estudasse, batia peso na consciência e eu ficaria mal comigo mesmo.

Darwin: Se você cursava o Pré-Vestibular, o que faltou para ter conseguido a aprovação no(s) ano(s) anterior (es)?

Tammer: Acredito que experiência. Dediquei-me muito no 3º ano, como qualquer um dos que passaram, mas experiência, “malandragem” nos momentos de pressão e calma foram os pontos principais que me faltaram. Errava coisas bobas nas provas e nos simulados, que me tiravam de uma classificação melhor por não ter calma, ou por não conhecer ainda o estilo de prova. No pré-vestibular, depois de choro e de chateação com as reprovações do ano anterior, fui vacinado e, com calma, com sabedoria e com muito FOCO, felizmente consegui passar em muitos lugares que queria.

Darwin: A inclusão do Enem substituindo a 1ª etapa do Vestibular da UFES foi boa no seu entender?

Tammer: Acredito que sim, mas apenas como 1ª fase. O ENEM é uma prova muito interessante, apesar de cansativa. O aluno, para ir para a 2ª fase da UFES, portanto, precisa de um conhecimento geral de todas as matérias, e isso é muito interessante. Entretanto, a 2ª fase ainda é muito essencial.

Darwin: Caso a UFES opte por fazer sua seleção por meio apenas do ENEM (SISU), qual sua opinião?

Tammer: Para mim seria uma perda muito grande para todos. Para os alunos, que enfrentarão uma concorrência desleal (assim caracterizo a concorrência do ENEM) do Brasil todo. Para a UFES, pois, como a única universidade pública do estado, perderá sua identificação capixaba. Para aqueles que passam, pois não focarão em uma base boa de Química e de Biologia, deixando essas matérias um pouco de lado, já que são menos cobradas no ENEM. Essa base seria uma grande perda, já que muitas matérias o embasam para chegar bem à faculdade.

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