Pedro Henrique Pizzol
Curso: Engenharia Ambiental
Aprovação: UFV

Nos dois primeiros anos do Ensino Médio, eu estudava uma ou duas horas por dia e na data da prova reforçava o conteúdo. Dedicava mais tempo ao futsal, já que fazia parte da equipe. Assim, no final do meu 1º ano, viajei para as Olimpíadas Escolares representando o Espírito Santo e o Darwin no futsal masculino juvenil. Fomos campeões, mas por ter viajado e ficado sem aula durante duas semanas, não acompanhei muito bem as matérias do fim do ano e o resultado foi que não consegui os 60% em Matemática e nem em Física. Fiz a prova de recuperação, passei nas duas matérias alcançando mais de 80% nas duas provas.

No 2º ano a mesma coisa. A diferença é que dessa vez fiquei envolvido com a Mostra de Teatro o que tomava muito tempo, mas nem por isso deixei de estudar e foi mais tranquilo.

Já no 3º ano, ingressei com a área de atuação a qual pretendia estudar já definida há muito tempo. Sabia que eu faria um curso que me agradasse e não somente por ‘dinheiro’, critério muito usado pelos alunos de 3º ano. Nos anos anteriores fazia apenas o necessário para passar, mas esse ano eu teria que estudar para estar acima da média. Minha rotina então era assistir às aulas normais na parte da manhã. Segunda, quarta e sexta à tarde cursava as aulas da turma ITA/IME e quinta à tarde, inglês.

No começo do ano comecei a ganhar peso porque só estudava e o exercício que fazia era de casa para escola e da escola para casa. Preocupado com minha saúde, meu pai me matriculou em uma academia, o que foi muito bom para distrair e não pensar em aula, nem em matéria e nem professores por um tempo. Depois que fiz a inscrição para UFV descobri que o curso que queria tinha Biologia como discursiva, uma matéria que eu nunca havia dado muita atenção.

Logo que começaram as aulas das matérias discursivas, achei que não aguentaria o ritmo até o final, já que pela manhã eram aulas de Biologia e Química, à tarde aulas do ITA/IME e do inglês, e à noite, Matemática e Física. Se não fosse o apoio de meus pais não teria aguentado mesmo, pois todos os dias que saía de casa às seis e meia da manhã e voltava às onze da noite, eles estavam lá comigo.

Fiz a prova do IME e não passei, como era esperado. Passei em 4º lugar na prova da FAESA e, mesmo sabendo que era fácil, isso me deu um ânimo para estudar mais para chegar onde eu queria. Depois vieram outras provas, alguns resultados bons outros nem tanto, pois nem tudo dá certo na vida, às vezes, por nervosismo, ou por não conseguir se concentrar o bastante.

Não passei no vestibular da UFES e fiquei em 25º na suplência. Passei no vestibular de Viçosa, mas não sabia ao certo se iria para lá. Quando fui fazer a matrícula, gostei muito do campus e todos me incentivaram para ir. Hoje, curso Engenharia Agrícola e Ambiental, em Viçosa, e estou muito feliz, pois é o que realmente queria para mim. Agradeço a Deus, a equipe de professores e coordenadores do Darwin e a minha família por essa conquista.

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