Lara Faroni Zon
Curso: Eng. Mecânica
Aprovação: UFES

Já na primeira e segunda série do Ensino Médio, minha carga horária de estudos se resumia a uma ou duas horas diárias, além das que passava na escola. Como eu sabia que isso não seria suficiente, procurava aproveitar ao máximo as aulas e os professores. Sempre gostei de participar das aulas e o fazia, assim, a maior parte do que aprendia era em sala. As horas extras eram voltadas para exercícios e revisões. Dessa forma eu aprendia, fixava a matéria e mantinha um bom rendimento.

Na terceira série, não foi diferente. Tentei aproveitar o máximo que pude das aulas. Uma coisa que me ajudou, muitas matérias já eram familiares – das séries iniciais – com isso, ficava tudo mais fácil. Eu podia aproveitar as aulas para relembrar ou aprender o que havia ficado para trás, sempre procurando sanar todas as dúvidas. Mesmo com isso, minha carga horária teve de ser reforçada. Nunca tive a preocupação de marcar o tempo de estudo. Eu estipulava metas, e fazia as revisões e exercícios para cumpri-las, no mínimo.

Em relação aos momentos de lazer, sempre gostei muito de sair. E acredito que ser radical, principalmente na terceira série, não leva a nada. Assim, nunca tive a pretensão de prometer que não iria ter esse tempo de lazer para estudar horas sem parar. O importante, nesse caso, é lembrar que o estudo, e principalmente o treino, são essenciais. Logo, era preciso conciliar essas duas coisas, reservando um determinado tempo para cada uma.

Os finais de semana eram o tempo que eu reservava para lazer e descanso. Porém, se fosse necessário, eles poderiam ser usados para estudo sim. Isso dependia da necessidade.

No que diz respeito à escolha do curso, sempre tive afinidade com a área de exatas. Matemática, física e química sempre foram minhas matérias favoritas, isso sem dúvidas. Porém, sempre gostei muito de história, de gramática e redação, também. Assim, eu tinha uma grande dúvida entre as engenharias e o direito. Minha decisão por engenharia se deu no meio do meu último ano do Ensino Médio. Aí a dúvida passou a ser qual engenharia eu cursaria – o que não era um grande problema, em relação ao foco de estudo, já que os exames discursivos seriam praticamente os mesmos, independente de minha escolha. Por fim, escolhi a Engenharia Mecânica.
Atualmente, na universidade estudo muita mais que na 3ª série. Na verdade, não sei se ‘estudar mais’ seria a melhor expressão. O que acontece, pelo menos no meu caso, é que quando saí da escola, saí também da minha ‘zona de conforto’. Daquilo que eu estava acostumada desde sempre. As matérias mudam radicalmente. Muita coisa nova, muitas informações novas…

Acredito que o ENEM cobrará mais a lógica e o raciocínio do que conteúdo, de certa forma. A meu ver, esse é um ponto superpositivo. Dessa forma, os estudantes seriam avaliados na sua maneira e capacidade de pensar e não precisariam ser tão massacrados com conhecimentos específicos de áreas diferentes da sua. Porém o ENEM peca devido à extensão da prova. A avaliação, da forma como é, se torna quase um teste de resistência. Isso faz com que se perca um pouco o foco e garante a apatia de grande parte dos estudantes ao exame. Assim, julgo que a prova, do jeito que está, não foi uma boa substituição para a primeira etapa do vestibular da UFES.

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