Nome: Laís Ribeiro Pedroni
Curso: Engenharia Mecânica
Aprovação: Ufes

Darwin: Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na 3ª série?

Laís: Durante as duas séries iniciais do ensino médio eu reservava de 3 a 4 horas por dia para fazer os exercícios das matérias do dia e os deveres de casa, já que essa era a melhor forma de aprendizagem para mim. Na terceira série eu aumentei minha carga horária de estudos para 7 a 8 horas por dia devido à grande quantidade de conteúdo e exercícios e por isso ser imprescindível não deixar acumular matéria para o dia seguinte.

Darwin: Você reservava algum tempo para lazer?

Laís: Durante a semana o único lazer era umas duas vezes por semana ir a alguma lanchonete perto do colégio e em seguida voltar para estudar. E no fim de semana, o sábado era para estudar e o domingo o meu dia livre, quando eu fazia programa leves com minha família e amigos, como ir ao cinema, comer, ir ao teatro, etc.

Darwin: Você estudava nos finais de semana?

Laís: Na terceira série, tinha aula no sábado de manhã e a tarde eu estudava somente para as matérias discursivas, tentando focar ao máximo nelas, mas nunca era suficiente. Durante a semana o fluxo de matéria para prova objetiva era muito grande e sobrava pouco tempo para focar nas discursivas. Já no pré-vestibular eu optei por estudar na turma integral e não tinha aulas no sábado. Nesse momento nós tínhamos grande quantidade de exercícios nas aulas a tarde e a noite era insuficiente para estudar todas as dez aulas do dia. Portanto, comecei a utilizar o sábado de manhã para estudar matérias atrasadas de objetiva e a tarde para as discursivas. O domingo eu utilizava para relaxar e descansar para o dia seguinte.

Darwin: Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?

Laís: Eu sempre tive aptidão pela área de exatas e quando comecei a pesquisar sobre os cursos que envolviam essas características me interessei por engenharia e administração. Mas foi conversando com profissionais das duas áreas, pesquisando na internet e com ajuda de um teste vocacional no início do terceiro ano que percebi que eu queria mesmo engenharia. Então, ao me informar sobre as particularidades de cada engenharia, a mecânica me chamou a atenção pelo seu dinamismo, e por me permitir trilhar vários caminhos diferentes depois de formada.

Darwin: Se você cursava o Pré-Vestibular, o que faltou para ter conseguido a aprovação no(s) ano(s) anterior (es)?

Laís: Creio que faltou um pouco mais de discernimento em focar nas principais matérias. Muitas vezes eu me preocupava em aprofundar matérias que eram desnecessárias e outras muito mais importantes eu só sabia superficialmente. Isso pesou muito quando cheguei na prova discursiva e percebi que estava insegura em alguns assuntos abordados na prova. Outro fator foi o nervosismo na hora da prova, que influencia muito. No pré-vestibular eu sabia o que eu deveria estudar e foi mais fácil perceber meus pontos fracos e investir neles para que fossem preenchidos e com isso fiquei mais segura na hora da prova.

Darwin: A inclusão do ENEM substituindo a 1ª etapa do Vestibular da UFES foi boa no seu entender?

Laís: A meu ver o projeto de implantação do Enem como uma prova a nível nacional que iguala o processo seletivo de muitas universidades é valido, porém está perdendo sua credibilidade devido aos repetitivos erros de aplicação, sua má elaboração e a grande quantidade de questões. Isso abala e muito todos os estudantes envolvidos, pois traz insegurança sobre sua seriedade e cria grupos contra o seu método de avaliação. Portanto, julgo que a substituição não foi a melhor escolha, pois a antiga prova da UFES, perto do atual Enem, gerava mais satisfação entre os candidatos.

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