Iago Izoton, estudou a3ª série do Ensino Médio – Unidade de Vila Velha (2014).

“A palavra de ordem da minha vida escolar foi organização. Desde as séries iniciais eu buscava realizar, em primeiro lugar, minhas obrigações estudantis. E assim fui avançando pelo caminho que a escola me apresentou.

Nas séries iniciais do Ensino Médio, eu possuía uma carga horária fixa de estudos suficiente para realizar diariamente as tarefas e os trabalhos propostos pelos professores – de modo a não acumular a matéria -, além de reservar quatro a cinco dias para rever os conteúdos antes de cada prova. Fazia todas as atividades propostas, pois, por meio delas, já me preparava para as avaliações.

No 3º ano do Ensino Médio, minha rotina foi completamente reformulada. A carga de estudos era muito alta. De manhã, assistia às aulas e, após o almoço, na biblioteca do Darwin, eu estudava até às 21h, intercalando estudos para o ENEM e para a prova discursiva da UFES. Aos sábados pela manhã frequentava os TQD’s, e nos domingos à tarde eu colocava em dia matérias que eventualmente eu não conseguia estudar durante a semana. Meus momentos de lazer, no entanto, mantiveram-se. Sempre fazia algo sábado à tarde, além de sair às sextas e aos sábados à noite.

Optei por cursar Direito ainda pequeno, pelo fato de ser de uma família com membros atuantes na área. Isso fez com que eu crescesse tomando interesse pela área. Até agora – estou no segundo período do curso – posso dizer que, certamente, eu estudava muito mais no 3º ano do Ensino Médio do que na faculdade. A carga de estudos exigida por tal fase é inigualável.

Considero como acertada a opção pelo ENEM como primeira fase do Vest-UFES. Isso porque a prova, com seus conceitos de habilidades e competências, acaba por valorizar aquele aluno que possui não um conhecimento concentrado, mas sim global, que se interessa pelos diferentes campos de estudos humanos. O mundo globalizado exige isso: pessoas multifacetadas, sabendo um pouco de cada coisa.

Darwin: Caso a UFES opte pelo SISU como sistema de seleção, podem ser levantados pontos contra e pontos a favor.

Iago: O grande benefício é que ocorrerá uma democratização do acesso à Universidade, uma vez que será mais fácil a alunos de outros estados tentar o ingresso. Por outro lado, ficará mais concorrido o Vestibular, além do fato de que perderemos a tradição das provas discursivas da UFES, que costumeiramente trazem questões muito bem elaboradas, a exemplo das de História e de Português.

Por derradeiro, por mais que se trate de uma fase cansativa e desgastante, a época de estudos para o Vestibular é, para aqueles que a encaram com seriedade, inesquecível: constroem-se amizades com os colegas de sala, com os professores, com os funcionários da escola, além de inúmeros momentos de muita descontração e de humor serem vividos. Deixa, assim, muita saudade.”

Aproveito para agradecer o convite e afirmar que em hipótese alguma poderia deixar de participar de tão-importante momento.

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