Nome: Érico Induzzi Borges
Curso: Medicina
Aprovação: Ufes

Darwin: Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na 3ª série?

Érico: Eu fiz grande parcela do Ensino Médio no IFES, onde estudei por dois anos e meio. Nesse instituto, cursava ensino médio integrado à eletrotécnica. O meio ano que faltava para totalizar os três anos exigidos eu conclui no Darwin. Nas séries iniciais, como um costume que trouxe desde o Ensino Fundamental, meu estudo quase sempre se concentrava nas vésperas de prova e em caráter de revisão, pois, felizmente, nunca tive dificuldade nas disciplinas. Apesar disso, não deixava de fazer os exercícios de casa, os trabalhos e os relatórios de aulas de laboratório.

Não nego, também, algumas vezes de que precisei estudar bastante para manter a média no boletim – e esse cenário intensificava-se ao passar dos períodos do curso. Já na terceira série (2010), houve uma mudança incrível. No primeiro semestre frequentei Darwin pela manhã e IFES à tarde. Diariamente, das 7h às 18h10, havendo três pausas de 20 minutos nesse período, o estudo era em sala de aula.Todas as noites, quase sempre química e biologia eram contempladas com as poucas horas disponíveis.

No segundo semestre, tendo abandonado o curso integrado no IFES, era tempo de tentar recuperar a matéria anterior, bastante atrasada, diga-se de passagem. Além dos horários do matutino no Darwin, eu estudava de 5 a 6 horas por dia – dividindo esse tempo entre todas as matérias, não apenas química e biologia, para realizar o Enem.

Darwin: Você reservava algum tempo para lazer?

Érico: Nos dois primeiros anos do Ensino Médio, sim, maior parte do tempo extraclasse, na terceira série somente nos fins de semana. No pré-vestibular, conciliava harmonicamente lazer e estudos. O tempo de lazer era suficiente para que o estudo não se tornasse tedioso.

Darwin: Você estudava nos finais de semana?

Érico: Geralmente não. Quase todos os fins de semana eu visitava meus pais, ou vice-versa, e assim eu não estudava. Em fins de semana de simulado as apostilas também descansavam.

Darwin: Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?

Érico: Ainda não comecei o curso na Universidade, mas comparando a terceira série com o pré, durante a terceira série o estudo ocupou mais tempo e foi mais intenso. Ao fim do ensino médio eu precisava aprender, no pré-vestibular eu precisava aperfeiçoar aplicando o conhecimento em exercícios – e consegui fazer isso de maneira bem tranquila.

Darwin: Se você cursava o Pré-Vestibular, o que faltou para ter conseguido a aprovação no(s) ano(s) anterior (es)?

Érico: Observo que faltou prática de exercícios. Depois de um período conturbado, em que ter uma noção do que poderia cair na prova era primeira necessidade, não havia muito tempo para resolver exercícios de todos os assuntos. A ansiedade também atrapalhou um pouco.

Darwin: Na sua opinião, a inclusão do ENEM substituindo a 1ª etapa do Vestibular da UFES foi boa?

Érico: Quando eu estava na primeira tentativa de ingressar na UFES, foi boa, já para a segunda, não fez muita diferença. Não tenho conhecimento do procedimento anterior adotado pela UFES, apenas ouvi por diversas vezes que sua prova da primeira etapa não era simples. Se por um lado a mudança reduz o nível de dificuldade para se fazer a segunda etapa, por outro há aumento da concorrência no vestibular. A partir daí o julgamento é pessoal e baseado na história acadêmica de cada um. Em termos gerais, pré-vestibulandos não teriam problema em fazer a primeira etapa da UFES, enquanto que alunos de ensino médio optariam pelo Enem. Isso quer dizer que a carga de conhecimento e de experiência como candidato são variáveis importantíssimas em um vestibular, para dar segurança de se fazer uma prova mais difícil com tranquilidade.

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