Carlos André Cassani Siqueira
Curso: Direito
Aprovação: UFES

Durante o primeiro e segundo ano, no Darwin, nunca tive o costume de estudar diariamente. Eu procurava realizar as Tarefas Mínimas e só estudava mesmo por volta de dois dias, às vezes, três, no máximo, antes da prova. Por conta disso, tive medo de não conseguir estudar diariamente no terceiro ano, o que, felizmente, não aconteceu. No terceiro ano, procurava estudar diariamente a matéria que era lecionada em aula para não deixar conteúdo acumular. Ao chegar em casa, dormia 1h antes de começar os estudos e, depois, estudava até acabar a matéria do dia.

Durante essa época, reservei um tempo para o lazer. Às sextas e aos sábados à noite, sempre saía com amigos. Esse tempo de lazer me ajudou muito a lidar com a pressão do terceiro ano e a recarregar o ânimo para a semana seguinte.

Eu também estudava as pendências das semanas aos sábados pela manhã e à tarde. Aos domingos, se ainda restasse algum conteúdo, estudava no início da tarde. Mas, aos domingos, o estudo nunca era muito proveitoso, então acabava usando o dia para descansar, passar tempo com a família e ir à Igreja.

A minha opção pelo curso de Direito aconteceu quando estava na 8ª série do Ensino Fundamental. Naquela época, ainda não sabia exatamente o que fazer no vestibular, portanto, como estava prestes a entrar no Ensino Médio, decidi começar a busca pelo meu curso. Assim, pedi à mãe de um amigo, que é advogada, que me levasse em uma de suas audiências no Fórum. Marcamos e eu fui. Assisti à atuação dos advogados lutando pelos interesses de seus clientes frente ao juiz e tudo aquilo me fascinou, então comecei a ler mais sobre o curso e sobre o próprio Direito. Quanto mais eu lia, mais eu me interessava sobre a área ao ver o quão abrangente e importante o Direito era. Dessa maneira, decidi prestar vestibular para Direito e, hoje, na universidade, tenho certeza absoluta de que acertei na escolha.

Atualmente, na Universidade, eu estudo muito mais que antes, quando cursava o 3º ano. Apesar da menor quantidade de disciplinas, o volume de matéria é muito maior agora. Além disso, no terceiro ano, o conteúdo era entregue totalmente descomplicado, completo e sintetizado. Já na universidade, além do conteúdo de sala de aula, é necessário que o aluno tenha interesse em ler os livros recomendados e procurar outros mais para aprofundar e complementar as informações transmitidas pelo professor. O que melhorou, no Ensino Superior, é a ausência daquela pressão característica do final do Ensino Médio. Entretanto, apesar disso, agora, o aprendizado tem de ser muito mais bem realizado e enraizado, uma vez que o conteúdo adquirido na universidade vai determinar a vida profissional. Finalmente, em contrapartida ao grande volume de estudo, tenho o prazer de estudar o que gosto, então fica mais fácil a caminhada acadêmica.

A meu ver a inclusão do ENEM substituindo a 1ª etapa do vestibular da UFES foi boa sim. Primeiro, porque eliminou a “decoreba” da antiga prova da UFES. Segundo, porque a instituição do ENEM colocou a primeira fase como apenas eliminatória, não contando pontos para a classificação definitiva. A valorização maior das discursivas como fase decisiva foi excelente, uma vez que, normalmente, os alunos gostam mais de estudar as disciplinas específicas de seus cursos. Além disso, quando os cursos utilizam matérias do Ensino Médio, geralmente, isso ocorre mais intensamente com as matérias das provas discursivas dos respectivos vestibulares.

Dessa forma, com a maior importância delas, os alunos entram na faculdade relembrando-as com mais facilidade. O clássico exemplo é medicina, que usa bastante biologia. Ainda acrescentando, eu, particularmente, gostei da mudança, pois, sempre, preferi fazer provas discursivas a objetivas. Por fim, apesar de a prova objetiva do ENEM ter ficado muito mais extensa e cansativa que a antiga da UFES, o balanço final das benesses, ainda, foi positivo.

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