Ana Luiza S. Carotta de Freitas

Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na terceira série?

Cursei a 1ª série do EM no ano de 2014 e a 2ª série no ano de 2015. Durante esses dois anos, procurei estudar e aprender o máximo possível dos conteúdos, tornando possível a realização somente de uma “revisão” e de um aprofundamento no 3º ano.

Minha carga horária de estudos, principalmente na 1ª série, foi baseada nas datas das avaliações, postura que hoje não considero acertada, tendo em vista a necessidade de manter o conteúdo em dia, possibilitando melhor assimilação da matéria.

Em contrapartida, na 2ª série, por estar mais próxima do temido 3º ano, revi minha postura e passei a me dedicar mais, estudando diariamente o conteúdo dado em sala, e, assim, obtive resultados melhores em termos de nota e de aprendizagem.

Por fim, no 3º ano, minha carga horária de estudos, naturalmente, foi exaustiva. Optei por não fazer integral, considerando que sinto necessidade, inclusive até hoje, de estudar sozinha e de ter o “meu tempo” para aprender e para resolver questões. Estudava no período matutino e retomava os estudos por volta das 14 horas até às 18 horas. Realizava pausas para comer e para “malhar”, retomando os estudos por volta das 20 horas e ia até às 23 horas.

Sob esse espectro, vale ressaltar que realizei cursos de Redação durante todo o 3º ano e de Matemática, que ocupavam cerca de duas tardes por semana e foram fundamentais para os meus resultados no vestibular.

Você reservava algum tempo para lazer?

Com certeza sim! Sempre gostei muito de sair e, na minha opinião, se eu cortasse completamente esse hábito, certamente ficaria mal-humorada e meu foco durante a semana se reduziria sensivelmente. No entanto, acredito que essa questão de reservar tempo para lazer é bem pessoal e varia muito conforme a personalidade de cada um.

Nas séries iniciais (1ª e 2ª), eu saia praticamente todos os finais de semana: sexta e sábado à noite costumava ir para sociais/boates e no domingo gostava de ir à praia. Já no 3º ano, esse tipo de programação deixou de ser viável, tendo em vista que os vestibulandos PRECISAM manter um ritmo de estudo muito mais rigoroso e manter o corpo descansado para dar conta de todo o conteúdo, aliado à pressão de “estar no 3º ano” e à vontade de passar no vestibular para realizar o curso dos sonhos. Em virtude disso, modifiquei minha programação, priorizando as saídas nos finais de semana para lanchar com minhas amigas, ir à casa de algumas delas, ir ao cinema, à piscina, ou seja, passeios mais “lights” e que demandavam “menos tempo de estudo perdido”.

Você estudava nos finais de semana?

Para ser sincera, nas séries iniciais, eu sempre priorizei o estudo de segunda à sexta, estudando nos finais de semana apenas caso não conseguisse dar conta de todo o conteúdo estipulado para a semana.
Nesse ponto, no tocante ao 3º ano, eu estudava durante as tardes de sábado e de domingo, tendo em vista que geralmente sábado pela manhã tinha TQD/TQE no Darwin e minhas noites eram reservadas para descansar ou para realizar uma saidinha leve.

Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?

Desde muito pequena já tinha vontade de cursar Direito. Aliado a isso, na 2ª série, tive a oportunidade de participar da MiniOnu, na PUC Minas, momento em que tive certeza de que estava fazendo a escolha do curso ideal para mim.

Em que época você estudou mais? Atualmente, na Universidade, ou quando cursava a 3a série ou o P.V.?

Essa pergunta é complicada, principalmente para nós do curso de Direito, em virtude de que a maioria de nós faz estágio no período da tarde e, assim, o período de estudo reduz-se sensivelmente. Isso ocorre, pois, além do curso na Universidade (das 7 às 11 h), o estágio vai de 4 a 5 horas por dia. Além disso, alguns alunos, como eu, optam por fazer a 3ª língua no período da noite, o que reduz ainda mais o tempo disponível para estudo. Ademais, durante o curso, precisamos atingir um mínimo de Disciplinas Optativas, que ocupam, em média, 4 horas por semana.

Posto isso, considero que “estudar” no sentido de: sentar, ler, resolver questões, eu estudei mais quando estava cursando o 3º ano. Todavia, o nível de complexidade das avaliações da Universidade é muito mais alto do que o do vestibular, tornando-se necessário abdicar muitas horas de lazer para dar conta de todo o conteúdo.

Se você cursava o Pré-Vestibular, o que faltou para ter conseguido a aprovação no(s) ano(s) anterior(es)?

Não cursei Pré-Vestibular.

Qual a sua opinião em relação à Ufes ter optando por fazer sua seleção por meio do ENEM (SISU)?

Acredito que o Vest-UFES discursivo, como era até 2015, avaliava muito mais o conhecimento do aluno do que o ingresso pelo SISU, tendo em vista que o ENEM é uma prova de resistência para a maioria dos alunos. Porém, a escolha da UFES já foi feita e não há como mudar. Considerando isso, minha opinião é que os alunos que almejam estudar na UFES devem, desde agora, dedicar-se à resolução do máximo de questões objetivas e focar bastante na redação. Além disso, “simular” a prova em alguns finais de semana também é de grande valia.

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