Luana Marques Ribeiro

Como foi sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais e no terceiro ano?

Desde o nono ano do ensino fundamental, já havia decidido que iria prestar vestibular para o curso de Medicina. Ao adentrar no Ensino Médio, já nas férias, criei um cronograma de semana-padrão, ou seja, um planejamento das aulas, estudos e revisões que faria durante toda a semana letiva do ano. Assim, minha carga horária no primeiro ano do Ensino Médio envolvia aproximadamente 10h de estudos por dia, contando com o tempo que passava assistindo às aulas no Darwin. Fui convidada para prestar monitoria de sociologia e de filosofia, que me ajudaram a desenvolver a área de humanas, que não deixa de ser importante para um futuro vestibulando de Medicina. Além disso, eu participava de atividades extracurriculares como inglês, francês, aulas de violão e crisma. Aos finais de semana, eu também estudava, porém só durante o dia, à noite era um momento de lazer e de descontração. Já no segundo ano do Ensino Médio, a minha carga horária de estudos passou para 12h (contando com as aulas), e, nesse ano, tentei me aprofundar bastante nas matérias, de modo que, no terceiro ano, seria mais fácil a revisão. Participei da Turma Olímpica de Biologia aos sábados no Darwin de Jardim da Penha, o que me trouxe ainda mais interesse pela área médica. Além disso, continuei com meus cursos extracurriculares e optei por acelerar as aulas de inglês para me formar antes do terceiro ano, e assim foi.

No ano do vestibular, todo e qualquer tempo livre era precioso. Como sempre, fiz meu cronograma da semana padrão nas férias, além de ter revisado toda a matéria de Biologia e de Química antes de começarem as aulas, então todo dia eu estudava um pouco pelo pacote que assinei no “Descomplica”. Quando as aulas começaram, logo entrei no curso de Biologia Bio Plus (intensivo de 6 meses), no curso de Matemática para o ENEM e no curso de Física para o ENEM. Na metade do ano, fiz o Curso Progressivo de Química (CPQ). Meus estudos eram realizados, em sua maioria, na Escola, das 7h20 às 23h, pois o ambiente escolar focalizava minha atenção melhor nos meus objetivos e assim eu rendia mais. Segui esse ritmo do início ao fim do ano, fiz milhares (literalmente) de exercícios de todas as matérias, zerei as apostilas do Bernoulli e não perdia um simulado. No final do ano, passei nos vestibulares da EFFOMM, Multivix, UVV, passei para a segunda fase da UERJ e em Engenharia Civil na UFES. Obviamente optei por Medicina, na UVV, e depois de ter feito um tour pelas opções e de ter pensado bastante sobre estrutura, método, reconhecimento e recursos, preferi o método PBL (Problem Based Learning) que eles utilizam.

Em que época você estudou mais?

No terceiro ano eu estudei muito todas as matérias, porém, agora, na universidade, estudo apenas as matérias da área médica, só que de modo bem mais específico. Então, de certo modo, estudo mais agora (e só piora haha), porque a sede de conhecimento só aumenta!

Qual sua opinião sobre a adoção do SISU pela UFES?

Na minha opinião, o SISU é um modelo muito inteligente de redistribuir as vagas universitárias a jovens de todo o país, de modo que as pessoas que vivem em áreas providas de menos oportunidades podem tentar conseguir uma vaga em uma universidade renomada e melhorar, assim, as oportunidades de se graduar com qualificação e em alto nível de escolaridade, o que reflete também no ingresso ao mercado de trabalho, no futuro. Em contrapartida, isso aumenta a competitividade entre os estudantes de todo o país, ainda mais no Espírito Santo, que só possui uma universidade federal (UFES). Desse modo, os alunos são instigados a se dedicar mais ainda, para garantir as vagas em uma universidade mais próxima. Por outro lado, esse sistema permite que muitos jovens que sonham em estudar em instituições longe de sua origem tenham uma chance maior de competir pelas vagas.

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