Destaque do Vestibular – Anselmo André Chen

Nome: Anselmo André Chen
Curso: Engenharia Civil
Aprovação: UFES

Como foi a sua carga horária de estudos nas duas séries iniciais do Ensino Médio? E na terceira série?

Durante meus dois primeiros anos de Ensino Médio, eu era um aluno ocioso, que estudava o mínimo possível e garantia médias satisfatórias. Tal comportamento prejudicou, e muito, a minha caminhada durante a 3ª série, já que, além da dificuldade que é o ano de Vestibular em si, ainda perdi tempo para aprender a ter um ritmo diário de estudos – algo que me afetou de forma negativa na minha vida estudantil na universidade.

Já durante a 3ª série do Ensino médio, eu estudava de segunda a sexta, de cinco a seis horas por dia, somando exercícios realizados e leitura das apostilas. O que me ajudou bastante também foi a oportunidade de estudar na turma Integral. Mesmo sendo na de Medicina, já que não haviam alunos suficientes para duas turmas, me deu mais oportunidades de estudar e fazer exercícios, visto que tínhamos listas de exercícios de várias matérias diferentes.

Você reservava algum tempo para lazer?

No que se refere a lazer, eu reservava os fins de semana para descanso – os que não tinha simulados ou TQE, claro.

Você estudava nos finais de semana?

Os meus fins de semana eram reservados para eu descansar, recuperar minha cabeça para a semana que viria, já que passava cerca de 14 horas por dia no Darwin durante a semana. todavia, durante o último mês pré-Enem, comecei a estudar todos os dias, sem folgas.

Como e quando você fez a opção pelo curso que está frequentando?

Desde jovem, sempre tive interesse na área de Engenharia. A civil foi uma escolha que fiz durante o SiSU, pesquisando qual Engenharia teria uma melhor avaliação na UFES.

Em que época você estudou mais? Atualmente na Universidade, ou quando cursava a 3ª série/Pré-Vestibular?

Tenho uma brincadeira que faço com meus amigos da Engenharia, de que “a prova mais fácil que fizemos desde o ENEM foi o próprio ENEM”. Não há dúvidas de que hoje, na Universidade, estudo mais do que estudei durante minha vida escolar, visto que os cursos com mais peso em Exatas tendem a exigir muito mais do aluno. Duas coisas que digo aos alunos do Ensino Médio são:

  1. Dentro da Universidade, a posição de entrada não vale nada,
  2. E, caso algum deles opte por alguma Engenharia, repito uma frase que ouvi quando era apenas um aluno da 1ª série assistindo o Painel Destaques do Vestibular: “Se vocês forem estudar para Cálculo e Álgebra Linear da mesma forma que estudam para Matemática no ENEM, reprovarão em pelo menos uma das duas matérias”.

Como foi sua organização para concorrer às vagas da UFES pelo SiSU?

No que tange à questão do SiSU, eu já sabia que faria meu curso superior no Espírito Santo, visto que os gastos para me manter em outro estado ultrapassariam os limites do que meus pais poderiam investir. Então já entrei no SiSU sabendo que pegaria uma vaga na UFES. Qual à escolha, para mim foi simples, pois minha nota no ENEM foi muito boa, e, com os pesos da Engenharia aumentando-a em cerca de 5%, minha entrada foi tranquila. Coloquei o curso de Engenharia Civil no primeiro dia e fiquei só acompanhando minha posição ao longo dos outros dias.

Teve dificuldade com o site do SiSU?

Quanto ao site, realimente ele tinha um grave complicador, que era a lotação do servidor, fazendo com que, para que pudesse acompanhar a minha classificação, eu tinha que acordar muito cedo ou dormir de madrugada.

Como lidou com as estudos nos anos de 2020 e 2021?

O ano de 2020 foi muito difícil, a UFES parou totalmente na segunda semana de março e só retornou, de maneira remota, em meados de setembro do mesmo ano. Eu optei por trancar o semestre e retornar no início de 2021, quando eu esperava que as atividades presenciais já tivessem retornado. Acabou que ainda tivemos mais três semestres de maneira remota e tive muita dificuldade para me adaptar, visto que o curso de Engenharia é extremamente prático. Realizei apenas as matérias do ciclo básico e estou cursando as específicas agora na volta presencial, em que é nítida a disparidade da qualidade de ensino.

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